Comentadores Estrangeiros



Atualizações de 14/05/2011:


LEONTIEV, A.A (2005). The Life and Creative Path of A.N. Leontiev. Journal of Russian and East European Psychology, 43 (3), 8-69.
Este artigo, em inglês, comenta a biografia de A.N. Leontiev, lançando nova luz sobre suas relações com Vigotski: para baixá-lo, clique aqui.
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SACKS, Oliver W. Seeing voices: a journey into the world of the deaf. 1990 - 1st Harper Perennial ed. 

Acesse o texto "Vendo Vozes", de Oliver Sacks, aqui.
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Atualizações de 10/04/2011 - Textos sugeridos por Selma Regina Gomes

1º ) O artigo de Bernd Fichner intitulado "Instrumento, Signo, Mimesis - O potencial de “representações simbólicas” na perspectiva da abordagem histórico-cultural" propõe discutir a "representação simbólica" na perspectiva histórico-cultural, a partir da apresentação e discussão de alguns exemplos que, de acordo com o autor:

"Tematizam em diferentes maneiras a função da mediação semiótica que não se esgota do sistema dos signos lingüísticos. O que é um símbolo num comportamento simbólico? Entendemos o termo símbolo como super-termo usando signos e símbolos como significados diferentes um do outro. Um signo é um símbolo estritamente separado, convencionado e dessa forma arbitrário, que dizer que se deve e se pode interpretar. Ao contrário o símbolo é parte ou pode ser parte do simbolizado, assim ele não é estritamente diferenciado do simbolizado, como prova a gênese do símbolo na criança. Um símbolo pode ser individual, não convencionado. Símbolos e signos são mediadores organizando, estruturando e regulando ao mesmo tempo a ação social e a ação interior. Símbolos e signos são mediadores entre o espaço exterior de comunicação social e o espaço interior de consciência. Símbolos e signos são no sentido próprio uma interface" (FICHNER, em Silva & Lopes, 2010, p. 3). 


Em: Léa Stahlschmidt Pinto Silva / Jader Jander Moreiro Lopes (Org.) (2010): Diálogos de Pesquisa sobre Crianças e Infâncias. Niterói: EdUFF Editora da Universidade Federal Fluminense.

Acesse o texto de Fichner aqui.


2º) O artigo de Bernard Fichner intitulado "O Surgimento do Novo nos Gestos de Crianças – um “Diálogo Impossível” entre Benjamin e Vigotski" é produto de palestra realizada no "II Seminário de Estudos de Infância e Cultura" realizado no ano de 2010, na Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. Na perspectiva sócio-histórica Fichner afirma:

"Qualquer gesto no comportamento humano – bem diferente de comportamento animal – é no fundo do fundo uma representação simbólica. Uma representação simbólica representa algo. Representações simbólicas – a meu ver - não se encontram no comportamento dos animais. Diferentemente dos animais, sujeitados e submetidos aos mecanismos instintivos de adaptação, os seres humanos criaram e criam meios (instrumentos) e representações simbólicas (instrumentos psicológicas) cujo uso lhes permitia e permite transformar e conhecer o mundo e a si mesmos, comunicar suas experiências fixar e fechar algo, como também desenvolver o novo" (FICHNER, 2010, p. 1). 

Acesse o texto de Fichner aqui.


3º) O texto de Christoph Wulf intitulado "Imagem e Fantasia" se divide nos seguintes pontos: "Sobre a antropologia histórica da imagem", "Fantasia Imaginação - Faculdade Imaginativa"; "Magia, Representação, Simulação"; "O mundo imagético interior"; "Imagens como reguladoras do comportamento"; "Imagens orientadoras"; "Imagens de desejo"; "Fantasmas de vontade"; "Imagens de memória"; "Imagens miméticas"; "Imagens arquetípicas". O autor questiona:

"Como se relaciona o mundo de imagens interior, individual, o imaginário individual, com o mundo
de imagens da cultura, do imaginário coletivo? Tais questões remetem aos fundamentos histórico-culturais, pedagógico-antropológicos da educação e da cultura, e inauguram um campo de pesquisa ainda novo para a ciência da educação" (WULF, s/d, p. 1). 

Acesse o texto de Wulf aqui.


4º) O texto de Pedro Goergen, intitulado "Christoph Wulf, Le scienze dell’educazione in Germania" (1999) é uma resenha com base na edição italiana do livro "Le scienze dell’educazione in Germaniaalemão" (1998) do alemão Christoph Wulf. Apresenta Wulf e suas produções, assim como questões importantes no âmbito da educação presentes na obra alemã. Georgen aponta: 

"O autor constata que a ciência da educação teve um grande impulso a partir dos anos 60 e 70, quando – seja pela reconfiguração da organização institucional da prática educativa por meio das reformas então levadas a cabo, seja pelas inovações propriamente teóricas –, ao lado da tradição humanística, vão tomando corpo outras duas orientações: a empírica, de recorte neopositivista, e a teórico-crítica, baseada nas principais teses da chamada Escola de Frankfurt" (GEORGEN, 1999, p.188).


GOERGEN, Pedro. Educ. Soc., Campinas, v. 20, n. 66, abr. 1999. 


Acesse o texto de Georgen aqui.


5º) Publicação da revista "Social Research" o texto intitulado "Human Cognitive Evolution What we were, what we are becoming" (1993), de Merlin Donald, em inglês, discute o desenvolvimento cognitivo humano a nível histórico.

"Cultures are made up of minds; they are by definition the products of individual minds in interaction, and therefore the form of the individual mind constrains the type of culture that any given species will produce. This is widely acknowledged in ethology, where the cognitive capacities of a given species are viewed as direct products of evolutionary forces acting simultaneously on the social and congnitive levels" (DONALD, 1993, p. 143).

Acesse o texto de Donald aqui.


6º) O texto de Merlin Donald (Professor do Departamento de Psicologia da Queen´s University, Kingston,Ontario), Steven Mithen (Departamento de Aqueologia da Universidade de Reading, Reino Unido) e Howard Gardner (Psicólogo congnitivo e educacional na Universidade de Harvard e professor adjunto de neurologia da Universidade de Boston), são curtas discussões e análises sobre a obra 'The Prehistory of the Mind': An Exchange" (A Pré-história da Mente: uma troca), de Steven Mithen, publicadas em 1998 na New York Review of Books.

Acesse o texto aqui.


7º) Anedota narrada por professora alemã das séries iniciais, na qual o sumiço de um lápis e um apontador serve como situação de aprendizado para a turma de crianças, tendo a educadora como mediação.

Acesse o texto aqui.

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 YASNITSKY, Anton. O Vigotski que nós (não) conhecemos: os principais trabalhos de Vigotski e a cronologia de sua composição. PSYANIMA, 2011.

Sintese do trabalho de Yasnitsky, comentador russo que discute os principais textos de Vigotski.

Acesse o texto aqui

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 PINO, Angel. Cultura e Processo Civilizador: Um confronto de idéias de N. Elias e Lev S. Vigostki. 2011, Ponta Grossa. Anais do 9º Simpósio Internacional Processo Civilizador: Tecnologia e Civilização.

Como é indicado no título do texto, tenta-se fazer uma análise de dois conceitos: o de Cultura, eixo central das elaborações teóricas de Lev S. Vigotski sobre a natureza cultural do desenvolvimento humano, e o de Processo Civilizador, tema da obra de Norbert Elias. Como resultado dessa análise, é feito um confronto da significação de ambos os conceitos, mostrando tratar-se de conceitos diferentes nos respectivos contextos de análise em que são apresentados e que permitem concluir que o Processo Civilizador pode ser entendido como uma concepção social e política do “humano” e, como tal, constiui um componente do conceito de Cultura tal como é concebido na perspectiva histórico-cultural de que Vigotski é a referência maior.  

Acesse o texto aqui